A Cidade das Artes, antiga Cidade da Música, será um complexo cultural localizado na cidade do Rio de Janeiro. Seria inaugurada no dia 26 de dezembro de 2008, mas a inauguração foi adiada.[1][2]
Após investimentos de R$ 518 milhões e muita polêmica, a inauguração da obra foi realizada pelo prefeito do Rio de Janeiro César Maia.[3] O investimento bancado pela Prefeitura do Rio custou quatro vezes mais do que outro grande projeto cultural de Maia: a Cidade do Samba, inaugurada em 2006 com custo de R$ 102 milhões, em valores da época.[2] Segundo a secretaria municipal das Culturas, o complexo cultural deve consumir só para manutenção – que inclui custos de água e luz, por exemplo – R$ 7 milhões por ano.[4]
Nova sede da Orquestra Sinfônica Brasileira e o principal centro de espetáculos musicais do estado do Rio de Janeiro, a Cidade da Música abrigará a segunda maior sala de concertos de orquestra sinfônica e ópera da América Latina após o Teatro Colón de Buenos Aires, com até 1.800 lugares. O conjunto possui aproximadamente 95 mil metros quadrados e conta, além das salas de concerto e música de câmara, 13 salas de ensaio e salas de aula. Do terraço, tem-se uma visão panorâmica da região, que abrange a praia da Barra e a Baixada de Jacarepaguá. Dois acessos estão em fase de finalização e devem unir a Cidade da Música ao Terminal Alvorada.[1]
Localizada no Trevo das Palmeiras, Barra da Tijuca Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, o projeto, de autoria do arquiteto francês Christian de Portzamparc e bancado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, foi apresentado em outubro de 2002, prevendo gastos de R$ 80 milhões e inauguração no fim de 2004.[5]. Contudo, tanto o orçamento quanto os prazos de conclusão sofreram grandes aumentos.
A previsão da Prefeitura do Rio de Janeiro era de inaugurar a obra em agosto de 2008. Mas ocorreram atrasos na obra e sua inauguração foi remarcada para meados de dezembro. No entanto, mais uma vez, foi adiada, a pedido do Corpo de Bombeiros da cidade. A justificativa era que a obra não estava concluída.[4]
Inicialmente, a Cidade da Música seria batizada com o nome do jornalista e empresário Roberto Marinho, das Organizações Globo, falecido semanas antes do início das obras. O decreto (n° 23243) que deu nome à Cidade da Música foi expedido pelo prefeito Cesar Maia em 7 de agosto de 2003, um dia após a morte de Marinho.[6] Mas a pedido da família de Marinho, que não queria ver o nome do empresário ligado à obra,[7] o mesmo prefeito assinou novo decreto renomeando o complexo de, simplesmente, Cidade da Música.[8]